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Comissão de Meio Ambiente entrega prêmio aos vencedores do I Concurso Inovação e Sustentabilidade da Câmara dos Deputados



A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável entregou os prêmios aos três projetos vencedores do Primeiro Concurso Inovação e Sustentabilidade da Câmara dos Deputados. A presidente da Comissão destacou a importância da premiação para aproximar a sociedade e o parlamento na busca por soluções para o desenvolvimento sustentável.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) também lembrou que, ao contrário do que se possa pensar, a sustentabilidade não representa o contrário de desenvolvimento. “Saber que pessoas imbuídas na importância em preservar e de buscar sustentabilidade nos dá muita alegria. E principalmente saber que tem como fazer sustentabilidade, preservação, aliada ao desenvolvimento”.

O terceiro lugar no Concurso coube ao projeto que utiliza plástico biodegradável para produzir embalagens que não poluem o solo, nem os oceanos. O autor do projeto Thiago Matos, do Rio de Janeiro, falou sobre as vantagens da embalagem plástica criada a partir de produtos naturais. “Como a gente não precisa de reciclagem – ele é 100% biodegradável e não gera nenhum microplástico -, a gente pode descartar em qualquer lugar. Tanto na água quanto aterrar. Não vai ter nenhum problema. Reduz o custo porque não recicla e tem toda a praticidade do plástico convencional”.

O vencedor do segundo lugar, Fernando Brucoli, de São Paulo, que criou uma solução para economizar energia no chuveiro, explicou que o sistema desenvolvido racionaliza o aproveitamento da água aquecida usada para tomar banho. “Nós desenvolvemos um sistema para trabalhar em cima do desperdício. É um dispositivo de reciclagem de energia. Fica integrado à edificação, ou seja, é material de construção, fica embutido no piso e reaproveita o calor que está indo embora”.

O primeiro prêmio foi para o projeto que usa resíduos sólidos, como os descartados por hospitais, para produzir combustíveis, como bio-óleo, gás de síntese e biocarvão. Uma das autoras do sistema, Bruna Hryniewicz, da Universidade Federal do Paraná, demonstrou as vantagens do método. “Nós envolvemos um tratamento com menos impacto ambiental, conseguimos então produzir produtos com maior valor agregado e que podem ser aplicados em novas tecnologias”.

O concurso Inovação e Sustentabilidade da Câmara dos Deputados premia projetos nas áreas de soluções em destinação de resíduos sólidos, em materiais biodegradáveis, energia limpa e bioeconomia. O objetivo é estimular projetos voltados para soluções tecnológicas, inovadoras que promovam o desenvolvimento sustentável.

 

 

Fonte
Câmara dos Deputados

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